20 fevereiro 2010

Noite sem sol

Não ter um gravador custa muitos textos ótimos para quem gosta de escrever, tem estalos, mas assim como eu, tem memória falha e lapsos de memória.
São 02h30m da madrugada (ou 03h30 no horario antigo), ouvindo o bom e velho heavy metal farofento dos anos 80, com muitas idéias na cabeça, nenhuma ordem lógica entre elas, e um texto que pode soar confuso, e quepode ser que eu venha a desmembrá-lo em partes ainda hj ou ao longo dos próximos post's.

Hj posso dizer q levei o primeiro tapa do ano (não foi o primeiro, mas foi o primeiro q me balançou pacas); ñ q todos venham do mesmo lugar, ñ q todos são maléficos, alguns (como este, acredito) são males q vem para bem, e me tocou no fundo d'alma, foi enfiado guela abaixo um pão francês seco e inteiro; fiquei inquieto, e ñ consegui dormir; tenho tanta vontade de gritar, dar socos na parede, estar num show de rock (um de heavy metal seria talvez melhor), andar de bicicleta por umas 2 horas direto, sei lá...

Temos a capacidade de mudar o dia de uma pessoa. Sabe aquela expressão que as pessoas dizem quando recebe um elogio ("meu, ganhei o dia! "), pois é acredito piamente nisso, mas acredito q podemos tanto alegar o dia de uma pessoa quanto estragar ainda nas primeiras horas do dia.
Infelizmente (ou "felizmente") meu tapa veio aos 45 do segundo tempo, e juro por Deus, me senti um b****. Fiquei peturbado, acho q essa é a melhor palavra para descrever meu estado de espírito. Acho q amanhã ao acordar acordarei sem resquícios desa noite, mas estava inquieto, e cmo precisava queimar energia física em algo, lavei a louça a uma da manhã (era gigante pela própria natureza, e eu nem estava afim ou no pique), joguei o lixo na lixeira coletiva do prédio (quase enfartei quando arremessava as sacolas, surgiu voando-saindo do buraco da lixeira um maledeto gato num pulo a lá jaspion, gato fdp), tomei um banho ultra gelado para ver se esfriava os ânimos, e agora 02h46m (ou 03h46m no horário antigo) cá estou eu, escrevendo para mim mesmo num exercício q poderia figura naquele filme do Adam Sandler, "Tratamento de choque".

Diferente da maioria absoluta das pessoas, q se comportam como um bumerangue (me sorris, te sorrio; me cospe, te cuspo em dobro), eu absrvo tudo, tudo mesmo, do bom e do pior, como um esponja de pia de cozinha. É como se fosse um aprendizado lidar com todos os sentimentos do mundo sem praticar a famosa Lei da ação e reação, pois acredito q podemos nos tornar fortes se deixarmos a mente vestida da cor preta (que absorve todas as cores, ou sentimentos (se preferir)), deixando-a num equílibrio fantástico, onde quase nada consegue lhe abalar ou sugar suas energias. Vcs repararam na palavra "quase", né? isso é importante, pois todo sistema é falho, nada é 100% perfeito...

Meu, já ouvi umas 10 músicas e já estou ficando sem sugestões das próximas se este post ñ acabar logo... já ouvi Metallica, Nirvana, Pearl Jam, Sabbath...

Acho q sempre devemos dizer 100% do que pensamos (exceto, claro, no ambiente de trabalho, pois as pessoas - principalmente os chefes - ñ tem maturidade para ouvir algumas verdades e podem querer te @#$%& a todo custo e insanamente e insaciavelmente), pois isso cria laços mais fortes de amizade e respeito mútuo entre familiares e parceiros amorosos.

Mereci o tapa? sim, mas há maneiras e maneiras de se estapear alguém (fui estapeado erroneamente? ñ, mas ñ há como impedir reações colaterais, ainda ñ estou nesse nível mental - ainda... rs*)

Ontem foi níver de um ex-camarada meu, José Paulo de Miranda, q Deus sabe lá onde está, muito gente boa, sinto demais falta de suas conversas, assim como das de seu brother Angelo, q agora já deve estar no mesmo time q eu - o dos casados.
Sinto falta das conversas q tinha com Denilson, meu brother de Paris, mas parece q ele desistiu da vida e ligou o piloto automático; sinto falta do Salvador e do Silvio, meus ex-brothers de inglês, q sei lá pq apertaram o botão do *&%$#@ e abandonaram os camaradas qe os prezavam; Mariana, q escolheu um caminho ñ paralelo ao meu e Deus ajude q esteja sendo feliz nele.

Tenho muitos novos colegas e poucos novos amigos; e assim caminha a humanidade, com passos de formiga e sem vontade. Ñ gostaria q houvesse um novo turn over no meu ciclo de amizades como vem acontecendo e como acontece com a maioria absoluta das pessoas, cansa-me muito.

Queria escrever aqui aqui e agora tb sobre porque eu, Rogerio, tenho q dar uma segunda chance para pessoas más (no sentido q erraram ou erram), sendo q a maldade ñ é temporária, já q a pessoa acopla no caráter e na atitude, e isso vai inteiramente contra meus valores e princípios morais, sendo q eu fui privado de informação, incentivo, apoio, nasci pobre, e nem por isso fiz algo errado. Eu tinha duas opções: reclamar ou arregaçar as mangas. Agora pq os outros ñ podem fazer o mesmo? e pq eu tenho q ter o coração mais piedoso com tanta maldade nos olhos e coração de muitos? sinto muito, sentir ódio ñ é crime nem é feio.
Feio é usar o ódio para machucar e/ou prejudicar alguém q ñ tem nada a ver com sua vida e q é um cidadão do bem.

Este parágrafo acima ñ ficou como eu gostaria q ficasse, mas como já estou sem idéias para novas músicas - a ultima foi "Change the world", do mestre Eric Clapton, qq coisa escrita a essa hora da madruga fica difícil...

O comodismo, a falta de atitude, e a reclamação conformada de muitas pessoas q conheço me cansa a beleza e juro por Deus, estou tentando abstrair ao máximo, pois eu tento ajudar na primeira vez, mas depois q nada acontece, só abstraindo e conversando o mesmo feijão-com-arroz de sempre (prá q mais do q o basicão, né?).

Acho q agora entendo como Kant escreveu suas três obras-chave (sem tv, rádio, internet, jornal, revista, cinema, fica meio difícil sobreviver à morte encefálica e espiritual de cada dia).

P.S.: se algum dia alguém ler este post, ñ entender tudo ou parte dele, e querer entender, ou pior, achar q entendeu, ñ é o q vcs entenderam: isso aqui é ficção, baseado em um sonho sem lógica, sem graça, q tentei transformar numa crônica criticando a mim mesmo o tempo todo, como se estivesse sofrendo de esquizofrenia avançada irremediável.
Aceito comentários sem espetadas ou ressentimentos, já q sou a primeira e terceira pessoa em todo o texto - quase criei um heterônimo, será q conseguiria?).

Como diria meu professor Marcos Cesar de Freitas quando abre saudando os destinatários em seus e-mails (no meu caso estou usando para me despedir neste post - e caro, convidando para os próximos):

Paz e bem.

Um comentário:

Paula Bigoli ~ disse...

Nossa professor, realmente seu post está muito bom! Acho que o senhor se inspirou no meu blog fala sério.. Percebi grandes traços de inspiração nos meus post's SAOIDHSAIOFHAISOHÇAISOFH Brincadeirinha...
Parabéns, o post ficou ótimo e refe3lou muito sobre o seu "sonho esquizofrenico"... rsrs*
Abraço!