(by Rogério Gomes de Moura)
Exila-te de minha alma
Fulgaz, vulgar, no ar
Não deixa recado nem beijo
Esqueço que não esqueço
Incendeia meu corpo ávido
Pálido de sede da sua presença
És minha ausência de pudor
Cujo ardor me induz e desvenda
Inventa uma desculpa e sai
Vai em busca da utopia moderna
Beba outros copos nus
Mistura com gelo e lágrimas
Mas por favor, não me peça
Não me pega pela mão
Não me entrega à solidão
Só abandona meu coração
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