21 fevereiro 2009

Unifesp, minha nova casa


03 semanas se passaram e eu não fiz meu tão esperado post sobre a vitória no vestibular da Unifesp. Faço agora, sem mais demora.

É uma sensação tão boa acreditar que Deus gosta de mim e me proporcionou, nos últimos 12 anos, vencer 01 vestibulinho (ETE Rubens Paiva) e 02 vestibulares (PUC e Unifesp), e sem contar que talvez posso acrescentar mais um vestibular (a pós-graduação da Cefet), via lista de espera daqui 01 a03 semanas.

Acho que por conta da minha alegria e nervosismo de que desse tudo certo no dia da matrícula contribuíram para que eu não postasse antes. Mas não importa, não mais.

A sensação, além de que Deus me ama muito, é de superação. Tenho muitas limitações, fiz um ensino fundamental e médio em escola pública (o que dispensa comentários sobre sua respectiva qualidade), e vencer um vestibular da faculdade pública é tudo de bom, além é claro de massagear o ego (com diria meu futuro companheiro de profissão, Marcos Cesar da Costa), eu particularmente precisava de uma conquista assim que mostrasse meu potencial, em especial para mim mesmo, que andava um pouco desacreditado se realmente tinha capacidade para um feito desta proporção.

Não gosto muito quando dizem que passei porque sou inteligente, gostaria que o esforço demandado por mim no segundo semestre fosse visto: para chegar no cursinho no menor tempo possível (01h20m), eu pegava 03 (isso mesmo, três) ônibus até o Tatuapé, levava lanche de casa para economizar, assistia religiosamente a quase todas as aulas (sentava na frente, era um dos poucos chatos que fazia perguntas a toda hora para os professores, até nos intervalos), e talvez o mias importante de tudo isso, pedia para Deus me ajudar e mantive a esperança durante 7 meses.

Agora a correria é outra: descobrir uma carona para chegar a tempo na Unifesp, mas acho que só conseguirei resolver este assunto na primeira quinzena de aula, se resolver. Caso contrário, o jeito será financiar/comprar uma moto e pé na tábua.

Claro, dizem que por trás de um grande homem há uma grande mulher, e isso é verdade. Sem a crença incondicional de Maria, talvez teria caído de joelhos na minha jornada. E metade dos créditos por ter chego aqui, devo exclusivamente à ela. Graças a Deus.

2 comentários:

Débora . disse...

Mas é claro que Deus te ama!

E o melhor de tudo isso é saber que todo seu esforço será recompensado, e mais agora vc dá uma força, um exemplo, para nós alunos de escolas públicas acreditarmos que conseguimos sim uma bolsa na faculdade pública. Discordo na parte de que somos limitados nem o céu é o limite para quem deseja de verdade, e quanto a isso o universo só diz "amém".

Ah, e foi um grande prazer conhecer Maria, é bom de se olhar que há amor de verdade em algum lugar! (eheheheh).

Elise disse...

Sim, a inteligência conta, mas não é tudo. E é só isso que aparece. Ralamos de estudar e e só a inteligência que pega os méritos... rsrsrsrsrs

Mas estamos, eu, vc e a Maria, estudando de novo. E em faculdades públicas, a despeito da qualidade do ensino anterior. Talvez o mérito da inteligência se insira aí, quando nos dizem inteligentes. Mas somos esforçados, e o nosso prêmio é saber que conseguimos por nosso próprio mérito e sacrifício.

Não me canso de te parabenizar pelo seu ingresso na UNIFESP. E agora vamos que vamos, porque andam me dizendo que o vestibular foi a última prova fácil da minha vida... hehehehe

Um abraço!