24 janeiro 2007

If tomorrow never comes...


Ontem eu tive um sonho...
Sonhei que estava deitado num sofá, conversando animadamente com uma amiga (eu estava na casa dela), e preocupado com a chegada dela. E ela chegou. Era você. Sorriu como sorri para todos. Ganhei o mesmo sorriso que todos ganham. O mesmo sorriso que nunca ganhei, diferente de todos os outros que você me deu um dia. Depois de cumprimentar sua mãe e deixar sua mochila no chão, deste-me um beijo na face, e fora um momento tão frio, tão estranho, tão vazio. Era um dia de sol, bonito, quentinho, um sábado de manhã que prometia, um dia de ficar com os amigos, de dar risadas e ser feliz... ou ao menos tentar.
É sutil a linha entre o desejo e o ódio. É o que sinto, ser apenas mais um número, um passado remoto e recente ao mesmo tempo. Um fantasma desencarnado e preso no tempo-espaço dos vivos-mortos.
Queria deletar estes arquivos de minha cabeça, mas ela não deixa. Ela quer e não quer ao mesmo tempo. Ela não me deixa em paz, mesmo me deixando em paz. Perdida no vazio de sentimentos e sensações, fico aqui bêbado e paralítico diante de tamanha antagonia e dor e melancolia.
It sucks!

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