14 outubro 2008

O ignorante político

Infelizmente vivemos num planeta onde há mais exemplares deste tipo de pessoa do que os que torcem para o timinho rebaixado (graças a Deus).
Jur que dá nos nervos conversar com este tipo de pessoa e ver que, ela, com este tipo de mentalidade, não somente não cresce na vida, como também não entende porque a vida dela não muda.
Eu me intresso por eleições desde quando era criança, sempre achei o máximo, mesmo sem entender toda sua dimensão naquela época. Desde 1989 (é a lembrança mais atiga que eu tenho) eu acompanhava meus pais até as urnas e votava no candidato indicado por eles, claro.
E quando chegou o ano de 1998, qual eu completaria 16 anos, imediatamente eu fui tirar meu título, pois acreditava e acredito até hoje que desde cedo temos de entender de política e ter uma vida política ativa (não necessariamente se filiar a um partido ou a uma causa, mas ao menos pesquisar sobre todos os partidos e candidatos antes de eleger um).
É lógico que tem candidatos que matam de vergonha, outros que o ódio corre nas veias, mas temos sempre de tentar encontrar um bom candidato, separando o joio do trigo.
Ouço muito frases do tipo "político é tudo igual", políticos não prestam", "políticos só roubam e aumentam seus salários", "não gosto de eleição e/ou política", "anulei meu voto porque não gostei de nenhum", e juro que quando ouço estas frases, dá vontade de amarrar tais pessoas numa cadeira ficar horas, dias, anos falando de política até concvencer a pessoa a ser um eleitor consciente. Mas não perco meu tempo, é muito stress para tantas preocupações prioritárias.
Fiquei muito feliz no começo do ano quando por acaso reencontrei uma antiga colega de Ensino Técnico e do Grêmio da mesma escola, a Juliana Cardozo. Numa tarde meio chuvosa, Dinha e eu fomos até a casa de uma delas para um encontro com o Adriano Diogo, ele por sua vez levou sua apadrinhada para esta eleição, a Juliana.
Confesso que fiquei muito feliz em revê-la e relembrar as muitas histórias do Rubens Paiva e de conhecer o belo rumo que ela deu na vida dela ao se engajar na causa social da moradia aqui nos confins da ZL. Ela tem ajudado muitas pessoas que moram em favelas e/ou invasões a conseguirem urbanizar seus bairros e/ou a conseguir uma moradia digna.
Ela conseguiu se eleger na Câmara com expressivos 30 mil votos, e espero que ela possa dar sua contribuição na Câmara.
Juro que o que mais me chateia são os servidores públicos, que vendo o caos que está a saúde e a educação, muitos ainda votam no DEM ou no PSDB, como se fossem masoquistas. E tem pessoas que tem bagagem cultural para votar inteligentemente mas não vê ou não quer ver a nítida diferença entre Marta e Kassab. Juro que fosse eu a pessoa que o kassab me chamasse de "vagabundo", daria uma boa surra nele, para mostrar como se deve respeitar os pobres.
O incrível é que, coma economia fortalecida, o desemprego caindo, as obras sociais sendo feitas, muitas pessoas saindo da linha de miséria e tendo condições de se reeguer, ainda tenha gente metendo o pau no Governo Federal por conta de um preconceito idiota sem sentido algum.
Dinha e eu já combinamos: caso Kassab vença as eleições, faremos e verstiremos uma camiseta de protesto com os dizeres: "Eu tenho vergonha de quem votou no Kassab".
E tenho dito.

Um comentário:

Elise disse...

Sabe o que eu fiz? Vesti-me toda de preto, em sinal de luto pela morte da cidade de São Paulo.
É sério. Pergunte à Maria.