28 janeiro 2008

Nosso casamento

A melhor notícia que recebemos na semana do casamento foi a vinda do tio Zezé para o nosso casório, principalmente depois da decepção vinda do Grimaldi. Ele chegou na quarta em nosso apê, quase que ao mesmo tempo em que Dário chegou. A casa ficou bem colorida quando estávamos todos reunidos. Dário, Dinha e eu estávamos papeando sobre a importância de não se apegar à instituições que pregam o mau e o vandalismo (como aquela da marginal sem número) e organizando os detalhes da cerimônia. Achei que teríamos mais dificuldades em decidir pelas leituras e músicas, pois tanto ela quanto eu queríamos que o casamento fosse diferente dos tradicionais, sem perder o sentido da cerimônia matrimonial. Alguns insight saíram durante a conversa, como a parte do canto dos salmos, cantarmos Coríntios 13 / Camões / Monte Castelo (???).
Na quinta meus sogros e eu fomos resolver assuntos jurídicos da família, e gastamos o dia todo, mas foi muito produtivo, assim como na sexta, quando fomos ajustar os últimos detalhes como roupas e decorativos da igreja.
A trilha sonora foi um golaço sem tamanho, depois de muito discutir, fiz na madrugada de sexta para sábado uma lista que Dinha aprovou de ponta a ponta. 05 composições da Legião, 03 do Vinícius de Moraes, e mais 04 composições distintas compunham a lista, que ficou um arraso durante a cerimônia. O discurso de boas vindas escrevi uma tacada só.
O sábado foi super corrido, tínhamos de gravar as músicas, imprimir os textos, decorar a igreja, ensaiar, receber meus pais, fui dormir exausto na véspera.
Domingo, o dia Dele, e de certa forma o nosso também. Com as bênçãos Dele e de S.Sebastião, acordamos às 07 horas. Depois do café, levei Dinha para a cabeleireira, e comecei a me arrumar. Meu pai, com um humor sem graça, me deixou mais ansioso do que já estava, enquanto revisava os últimos detalhes em casa.
Das 09:30 até 16:30 caiu o mundo chovendo impiedosamente, mas tivemos de levar todos para igreja sem choro. Por sorte, a Re + a Fe + o Lúcio chegaram no terminal assim que saímos da igreja, e meu pai e eu os levamos para a igreja. Era 10:45 e não tinha chegado nem metade dos que assistiram a cerimônia, o que me deixava preocupado (apesar de não demonstrar), e fui dando atenção as pessoas conforme elas chegavam. Para minha alegria, Edgar veio desejar bons augúrios.
O casório começou às 11:30 (sendo que estava marcado para as 11:00), mas ocorreu tudo na santa paz e perfeição. A Sandra executou as músicas certas na hora certa e no tempo certo, as mensagens do Dario foram acolhedoras e bonitas, o quorum da igreja foi exatamente o quanto planejamos, tudo em perfeita harmonia, beleza e simplicidade andando juntas e lado a lado.
Quanto à recepção em S.Mateus, é difícil saber se a maioria gostou ou não, pois na maioria das vezes quando os convidados não gostam da recepção costumam dizer que gostaram para não ficar chato ou não serem desagradáveis. Dinha e eu fizemos o possível dentro de nossas possibilidades financeiras para que fosse um momento agradável, apenas para bater um papo, beliscar alguma coisa e agradecer pela presença de todos. Confesso que o rango acabou mais rápido que eu pensei, mas as horas também passaram mais rápidas que eu imaginei, o que acho que não cansou muito os convidados.

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