03 novembro 2008

Eleições 2008

O balanço das eleições municipais deste ano não deixa dúvidas de uma coisa: se o PT não correr para fazer chapa com o PMDB, em 2010 o trio PSDB-DEM-PMDB será indestrutível.
O PMDB arrebanhou 1200 cidades brasileiras, o PSDB 700, o DEM e o PT 500;
Como o PMDB é maioria em tudo (vereadores, prefeitos, deputados, senadores), quem fizer acordo com eles ganha o que quiser, e nisto incluo a vaga do Lula em 2010.
Acho uma burrice sem tamanha o PT querer indicar o nome da Dilma ou do Patrus para suceder Lula. Eles precisam indicar um nome conhecido, tarimbado nas urnas, e se possível carismático. O único nome que vejo é o do Suplicy, mas parece que nem de brincadeira cogitam seu nome, o que é uma pena, pois se lançam o nome dele e o de um governador do PMDB (tipo Sergio Cabral), as chances do PT bater a dupla PSDB-DEM aumentaria absurdamente, agora lançar Dilma ou do Patrus é uma piada sem tamanho.
Lógico, o Marketing tem que ser melhor trabalhado, como foi em 2002, pois este que foi feito em 2004 e 2008 para Marta foi uma piada, a não ser que queiram perder espaço por um bom tempo nos cargos executivos, o que não me admiraria, já que os políticos petistas vivem da ilusão que o Lula viverá eternamente sendo candidato a Presidência da República e de que não há outro nome na legenda, ou de que demorará demais para surgir outro nome.
Eles que não trabalhem melhor as pratas da casa, senão viverão os mesmos tempos escassos dos anos 80 e 90.

Um comentário:

Anônimo disse...

Hoje ouvi na rádio que o Kassab já está falando sobre uma possível aliança entre DEMO-PSDB-PMDB e, sendo honesta, acho bastante provável que isso aconteça. Lamento que nesta história toda, o PT esteja tão perdido. É claro que de longe é o partido que mais atuou com políticas que promovem(veram) a equidade social. Mas, estes "acordos" tem arrando muito a imagem do partido. Tenho uma imensa admiração pelo Suplicy, mas quando penso que ele quase perdeu a disputa para senador, já começo a duvidar se ele teria chances. E há um outro fator, a ignorância do eleitor, principalmente de São Paulo, a cidade mais importante economicamente do país, onde as pessoas te todo o acesso as informações, mas preferem não refletir, ou anular o voto, ou simplesmente entregá-lo com base do marketing da campanha e não do pleno político.